Ceará tem o maior percentual de pessoas imunizadas contra Covid do Nordeste

Autor: admin
Data: novembro 8, 2021

Mais da metade da população cearense já se encontra totalmente vacinada.

O Ceará apresenta o maior percentual de população totalmente imunizada contra a Covid-19 de todos os estados do Nordeste. Os dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, a partir de informações das secretarias estaduais de Saúde.

De acordo com o consórcio, 55,32% da população cearense já recebeu as duas doses ou a dose única de imunizantes, o que significa dizer que estão totalmente vacinados. Se forem considerados os números apenas das primeiras doses aplicadas, o índice sobre para 70,58%.

Os números do consórcio mostram também que estado é o oitavo que mais vacinou a população. Fica atrás de São Paulo (69,46%), Mato Grosso do Sul (65,13%), Rio Grande do Sul (61,88%), Paraná (59,55%), Espírito Santo (56,29%), Distrito Federal (56,01%) e Minas Gerais (55,76%).

Campanha de vacinação por estado

EstadoNúmero de vacinas aplicadas na 1ª dose% da população vacinada com a 1ª doseNúmero de vacinas aplicadas na 2ª dose ou dose única% da população totalmente imunizada
Acre551.52360,82375.70941,43
Alagoas2.366.76170,331.551.12846,09
Amazonas2.625.85461,501.884.80744,14
Amapá488.78155,69278.90131,78
Bahia10.477.97969,927.428.97049,58
Ceará6.521.69470,585.111.90355,32
Distrito Federal2.258.88273,001.733.15456,01
Espírito Santo3.029.65973,742.312.73456,29
Goiás5.074.82870,423.424.70447,52
Maranhão4.313.09560,302.995.29741,87
Minas Gerais16.007.15674,7611.939.04855,76
Mato Grosso do Sul1.959.62169,021.849.27365,13
Mato Grosso2.544.87071,341.763.00449,42
Pará5.087.62157,963.425.91839,03
Paraíba2.968.36973,111.951.44048,07
Pernambuco6.980.71172,155.029.58551,99
Piauí2.378.22372,301.691.24051,42
Paraná8.680.04174,846.906.49059,55
Rio de Janeiro12.745.39772,989.218.73352,79
Rio Grande do Norte2.524.21070,891.857.82652,17
Rondônia1.227.25267,61885.21148,76
Roraima336.71451,59180.98527,73
Rio Grande do Sul8.673.31775,647.095.37061,88
Santa Catarina5.603.59576,364.387.75459,79
Sergipe1.676.48971,691.206.23051,58
São Paulo37.681.76680,7832.401.40269,46
Tocantins1.027.62963,93699.88043,54

Fonte: Consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de SaúdeXDC

Queda no número de mortes por Covid-19 no Brasil

O Brasil registrou neste domingo (7) 64 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 609.484 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 232 – abaixo da marca de 250 pelo 5º dia (e abaixo de 300 pelo 7º dia).Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -31% e aponta queda pelo quarto dia seguido.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

  • Segunda (1º): 296
  • Terça (2): 261
  • Quarta (3): 225
  • Quinta (4): 227
  • Sexta (5): 230
  • Sábado (6): 237
  • Domingo (7): 232

Em 31 de julho, o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Dez estados não registraram óbitos em 24 horas: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe.

Já a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) informou na sexta (5) que não divulgará mais os dados de casos e óbitos aos finais de semana e feriados. As informações serão divulgadas apenas nos dias úteis. Segundo o órgão, a decisão foi motivada “pela queda de captação dos dados em dias não úteis”.

Os estados do Tocantins, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, por sua vez, não atualizaram dados neste domingo.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 21.877.828 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 5.774 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 9.896 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -17% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica queda nos diagnósticos.

Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.

Brasil, 7 de novembro

  • Total de mortes: 609.484
  • Registro de mortes em 24 horas: 64
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 232 (variação em 14 dias: -31%)
  • Total de casos confirmados: 21.877.828
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 5.774
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 9.896(variação em 14 dias: -17%)

Estados

  • Em alta (2 estados): RN e SP
  • Em estabilidade (6 estados): AP, RS, SC, PB, PE, MG
  • Em queda (15 estados): AC, AM, PA, RO, RR, GO, MT, PR, AL, BA, CE, MA, PI, SE, RJ
  • Não atualizou dados (3 estados e o DF): MS, TO, ES

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Vacinação

56,06% da população tomou a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a Covid e está totalmente imunizada. Os dados do consórcio de veículos de imprensa, divulgados às 20h deste domingo (7), apontam que 119.586.696 pessoas receberam as doses.

Os que tomaram a primeira dose de alguma vacina contra a Covid e estão parcialmente imunizados são 155.812.037 pessoas, o que representa 73,04% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 10.000.770 (4,69% da população).

Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 285.399.503 doses aplicadas desde o começo da vacinação.

FONTE:G1