O novo decreto do governo do estado prevê uma série de protocolos para as instituições que pretendem ampliar o ensino presencial.
O governo do estado anunciou neste domingo (20) protocolos sanitários específicos para a ampliação da quantidade de séries com aulas presenciais a partir de 1º de outubro e informações sobre o fechamento de escolas, caso ocorra registros de Covid-19 nas instituições. Segundo o Diário Oficial do Estado (DOE), os estabelecimentos poderão fechar totalmente por 14 dias, durante e após as investigações, em um cenário em que não seja detectado o vínculo entre os estudantes e/ou profissionais contaminados pelo novo coronavírus.
No sábado (19), o governador do Ceará, Camilo Santana, autorizou o retorno das aulas presenciais em diversos anos do ensino fundamental, médio, educação profissionalizante e educação de jovens e adultos (EJA).
Ao todo, serão avaliados seis cenários para decisões sobre quarentenas das salas de aula ou o fechamento total da escola. O primeiro cenário diz que se houver um caso confirmado, a sala de aula deverá permanecer fechada por 14 dias, além da quarentena também de 14 dias de estudantes e funcionários que tiveram contato próximo com o registro positivo.
No segundo cenário, se houver ao menos dois casos ligados entre si na escola, de alunos de mesma sala, segue o mesmo procedimento adotado no primeiro cenário.
A escola será fechada durante as investigações se ao menos dois casos positivos de Covid-19, ligados entre si, forem confirmados. Após as investigações, as salas de aula de cada caso permanecem fechadas e colocadas em quarentena, bem como estudantes e profissionais que foram expostos.
No quarto cenário, se houver ao menos dois casos ligados entre si por circunstâncias fora da escola a orientação é fechar a instituição durante as investigações. Após esse período, a escola reabre, mas as salas de aula em que foram registrados os casos permanecem fechadas por 14 dias.
O mesmo procedimento será tomado se houver registro de pelo menos dois casos não vinculados, mas a exposição foi confirmada para cada um fora do ambiente escolar.
No último cenário, se o vínculo entre os casos positivos não for determinado, durante e após as investigações, a escola ficará totalmente fechada por 14 dias.
Orientações gerais
Em complemento dessas medidas específicas, o documento traz orientações gerais sobre o comportamento das instituições que desejam ampliar o ensino presencial, como a indicação que “cada instituição de ensino deverá estruturar um Plano de Rodízio de Alunos de acordo com as peculiaridades de suas unidades e resguardando as indicações estabelecidas pelos órgãos de educação estadual e municipais. Deverá ser priorizado o retorno dos alunos com dificuldade de acessar a internet”.
E também a orientação que a instituição deve “garantir que alunos e profissionais mantenham os cabelos presos e não utilizem bijuterias, joias, anéis, relógios e outros adereços, para assegurar a correta higienização das mãos e antebraços”.
Opinião dos pais
O DOE traz ainda um pacote de questões as quais os pais e responsáveis devem considerar e refletir antes de decidir se o aluno pode, ou não, retomar as atividades presenciais.
Um dos questionamentos se refere à avaliação do responsável em relação a como ele se sente — confortável ou não — com o plano da instituição de ensino caso um aluno ou profissional da escola resulte positivo no teste Covid-19.
“O aluno (eu ou meu filho) sabe como usar corretamente uma cobertura facial de pano e compreende a importância de fazê-lo” e “Sou capaz de trabalhar enquanto meu filho não está na instituição de ensino (ou seja, ainda posso fazer meu trabalho com sucesso ou posso teletrabalhar)”, são outros pontos dentro do questionário.
FONTE:G1