O radialista Cid Ferreira, 51 anos, morreu, na manhã desta terça-feira (6), por complicações da Covid-19, após 13 dias internado no Hospital Regional de Quixeramobim. Cid comandava, desde o dia 4 de janeiro, o Jornal Alerta Geral, edição do meio dia na Rádio FM 98.5, afiliada à Rede Somzoom Sat. A esposa Neide transmitiu, por redes sociais, a notícia da morte do Cid Ferreira
Em conversa com o jornalista Luzenor de Oliveira, Diretor-presidente do Sistema Ceará Agora de Comunicação, Cid Ferreira revelou, no dia 8 de março, que sentira febre e que estava, naquele momento, desconfiando de sintomas da Covid. Vinte e quatro horas depois, recebeu a confirmação do teste positivo.
Uma semana depois, no dia 17 de março, Cid envia mensagem a Luzenor para relatar desconforto e preocupação.
‘’Meu patrão tô mal, mas não tô entubado. Usando máscara de oxigênio ventilação artificial’’, afirmava Cid, para, em seguida, encerrar a mensagem com registro de cansaço. ‘’Obrigado pela preocupação. Não posso falar muito’’.
Em outra mensagem ao jornalista Luzenor de Oliveira, no dia 23 de março, Cid assim se expressava: ‘’Acabou de sair minha transferência para Quixeramobim. Obrigado por tudo’’. Luzenor retribuiu a mensagem com as seguintes palavras: ‘’Cid, boa tarde! Você vai sair dessa, meu amigo! Agora, tratamento mais adequado e seguro. Um abraço’’.
A luta do Cid Ferreira para vencer a Covid durou quase um mês. Os primeiros dias de tratamento em casa, seguindo protocolo médico, o deixavam seguro sobre a recuperação, mas a piora do quadro de saúde o levou, no dia 23 de março, ao Hospital Regional de Quixeramobim. Foram 13 dias de internação, de uma luta diária e muitas orações dos amigos e familiares para vê-lo recuperado. As complicações da Covid, porém, o venceram. Aos familiares do Cid, à viúva Neide, os votos pesar de todos que fazem a Rádio FM 98.5 e o Sistema Ceará Agora de Comunicação.
ÁUDIO: NOTA DE PESAR RÁDIO FM 98.5, DE RUSSAS:
Abaixo, a nota que o Sindicato dos Radialistas do Ceará (Sindradioce) publicou nas redes sociais.
FONTE: CEARÁ AGORA