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Nesta quinta (24), ele deve chegar a 22 mil km de distância do nosso planeta. A Nasa, a agência espacial americana, assegurou que não haverá uma colisão.
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Um asteroide passa “perto” da Terra na manhã desta quinta-feira (24), anunciou aNasa, a agência espacial americana. Mas não há motivo para pânico: ele ainda deve ficar a 22 mil km de distância do nosso planeta – cerca de quatro vezes a distância entre Uiramutã (RR) e o Chuí (RS), as cidades mais ao norte e mais ao sul do Brasil, respectivamente.
O asteroide tem de 5 a 10 metros de largura, segundo a Nasa, aproximadamente o tamanho de um pequeno ônibus escolar. O nome oficial do objeto é 2020 SW.
![Ilustração mostra o asteroide 2020 SW viajando através do espaço. — Foto: Nasa/JPL-Caltech](https://s2.glbimg.com/5dplgxCw8gsWZmBKbnEV3YKp_ks=/0x0:1600x900/1008x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/T/8/jobKTXQ1AJRaogG4CiNA/asteroid20200922-16.jpg)
Ilustração mostra o asteroide 2020 SW viajando através do espaço. — Foto: Nasa/JPL-Caltech
“Embora não esteja em uma trajetória de impacto com a Terra, se estivesse, a rocha espacial quase certamente se quebraria no alto da atmosfera, tornando-se um meteoro brilhante conhecido como bola de fogo”, informou a agência espacial americana.
De acordo com Paul Chodas, diretor do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS, na sigla em inglês) da Nasa, existem vários asteroides “minúsculos” como este – a estimativa é de que sejam mais de 100 milhões. Mas eles são difíceis de descobrir a não ser que cheguem muito “perto” do nosso planeta – o que acontece várias vezes por ano.
“Na verdade, asteroides desse tamanho impactam nossa atmosfera cerca de uma ou duas vezes por ano, em média”, explicou Chodas.
Segundo a agência americana, o momento em que o asteroide passou mais perto do planeta foi às 8h12 da manhã desta quinta (horário de Brasília), sobre o sudeste do Oceano Pacífico.
O asteroide vai continuar sua jornada ao redor do Sol, não retornando às vizinhanças da Terra até 2041 – quando fará um sobrevoo muito mais distante.
POR: G1