Auxílio Emergencial 2021: veja perguntas e respostas

Autor: admin
Data: março 23, 2021

O governador explicou que não houve falta do insumo, mas uma procura intensa, especialmente no interior do Ceará, dificultou a entrega de cilindros.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), explicou, nesta terça-feira (23), as dificuldades no fornecimento de oxigênio que o estado sofreu há cerca de uma semana. De acordo com Camilo, as empresas fornecedoras do material apresentaram problemas devido à alta demanda, principalmente nos municípios do interior.

“O que ocorreu há praticamente uma semana, foi que a grande maioria dos municípios cearenses — para vocês terem uma ideia, 158 dos 184 municípios — utilizam cilindros de oxigênio para abastecer as unidades de pequeno porte dos hospitais do interior”, comentou o governador.

“Como a covid, por ser uma síndrome respiratória, exige oxigênio, houve uma demanda muito forte do consumo de oxigênio nessas unidades do interior. E as empresas que prestavam serviço aos municípios não tiveram capacidade de atender na logística esse abastecimento”, complementa Camilo.

De acordo com o governador, o problema aconteceu principalmente em pequenas unidades hospitalares gerenciadas por governos municipais. Camilo reforça ainda que as unidades hospitalares estaduais utilizam tanques de oxigênio, com maior capacidade de atendimento.

“Todos os equipamentos [de saúde] do estado estão em um planejamento, e em nenhum momento as unidades hospitalares do Governo do Estado do Ceará tiveram problemas com fornecimento de oxigênio, estão funcionando normalmente, inclusive com todas as ampliações que temos feitos nos leitos de UTI e enfermaria”, reforça Camilo.

Fornecimento de oxigênio no estado

Oxigênio vai ser adquirido pelo governo do Ceará e distribuído a hospitais municipais  — Foto: Reprodução/Governo do Estado do Ceará

Oxigênio vai ser adquirido pelo governo do Ceará e distribuído a hospitais municipais — Foto: Reprodução/Governo do Estado do Ceará

A Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira (23), o pedido do governador Camilo Santana para que o Governo do Ceará, por intermédio da Secretaria da Saúde (Sesa), adote medidas e estratégias que visem a normalizar o abastecimento de oxigênio nas unidades hospitalares municipais e hospitais filantrópicos que atendam pacientes acometidos pela Covid-19.

O projeto de lei foi enviado nesta segunda-feira (22) em meio a um risco iminente de desabastecimento de oxigênio hospitalar na rede municipal de saúde diante do agravamento da pandemia no Ceará com alta no número de infecções e mortes pela doença, além da sobrecarga nos hospitais gerando fila de espera por leitos de UTI.

Além de assegurar o abastecimento de oxigênio hospitalar, o governo do estado também vai poder atuar na compra direta com posterior ressarcimento e a doação ou cessão de insumos, equipamentos e medicamentos, quando necessário, para garantir o fortalecimento dos serviços públicos de saúde dos municípios cearenses.

Em relação às unidades hospitalares estaduais, a Sesa já informou que o fornecimento do insumo está garantido nas cinco Regiões de Saúde do Ceará. Segundo o governo, o suprimento tem como base de cálculo um número cinco vezes maior que a demanda máxima do pico da Covid-19 em 2020.

Leis sancionadas

O governador aproveitou a live realizada nesta terça-feira (23) para sancionar um pacote com medidas de apoio anunciadas ao longo dos últimos dias. Camilo assinou as seguintes leis:

FONTE:G1