O Banco Central (BC) deve escolher a cor cinza para a nota de 200 reais. A nova cédula ainda deve apresentar detalhes amarronzado, caso o modelo seja aprovado pela instituição. A assessoria da Cada da Moeda informou que as opções apresentadas pelo BC estão em fase final de testes.
Na última quarta-feira (29), o BC anunciou o lançamento da nota de 200 reais, que deve entrar em circulação a partir do final de agosto. A entrada da nova cédula foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Atualmente, a nota está na fase de confecção, a Casa da Moeda confecciona o fundo das células, sem textura. Nas próximas etapas ocorre a gravação de imagens em alto relevo (calcografia), em cada uma das faces. O desenho escolhido para estampar a nota foi o lobo-guará, a escolha foi baseada em uma pesquisa de opinião.
“Em 2001, o Banco Central fez uma pesquisa junto à população tendo como base lista de animais em extinção, sobre quais ela gostaria de ver representado no dinheiro. Em primeiro lugar da pesquisa, foi a tartaruga marinha, hoje na nota de R$ 2. Em segundo, o mico-leão dourado, representado cédula de R$ 20. E o terceiro animal mais votado foi o lobo-guará.” disse Carolina de Assis Barros, diretora de administração do BC.
A autoridade monetária central prevê que, em 2020, sejam impressas 450 milhões de novas cédulas de 200 reais, que terão como personagem o lobo-guará.
De acordo com a diretora de Administração do Banco Central, Carolina de Assis Barros, a pandemia causou uma maior demanda por numerários, não só no Brasil, porém também no resto do mundo. Consequentemente, as casas de impressão foram desafiadas a criar mais cédulas.
O Banco Central entende que a quantidade de moedas em circulação é adequada. A instituição considera que o momento é oportuno ao considerar a importância que as cédulas têm para a população brasileira. Isso faz com que seja aprovada a destinação de R$ 113,4 milhões para a impressão de 450 milhões de cédulas de 200 reais e 170 milhões de cédulas de 100 reais.
“O lançamento da [nota de 200 reais] é um processo pré-existente. O Banco Central está agindo preventivamente para um possível aumento da demanda de numerário (cédulas) da população. E poderemos reduzir custos de logística e distribuição de numerário pelo país, dado que temos dimensões continentais”, informou Carolina Assis de Barros.