Irmão do apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, ele morreu de Covid-19 ao 53 anos na segunda-feira (28). Vanderley tinha tomado a 1ª dose da vacina em 16 de junho.

O corpo do bispo Vanderley Santiago de Oliveira, que morreu de Covid-19 na segunda (28), em São Carlos (SP), será enterrado no Cemitério Nossa Senhora do Carmo nesta terça-feira (29), às 14h30.

Ele era irmão do apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, que chegou a vender sementes de feijão sob o argumento de que teriam eficácia terapêutica para a cura da doença — o que não é verdade (leia mais sobre isso ao fim da reportagem).

• Bispo Vanderley Santiago morre de Covid em São Carlos

Segundo a funerária, uma cerimônia de despedida será realizada a partir das 14h10 e o sepultamento será em seguida. O apóstolo Valdemiro Santiago estará no enterro.

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Bispo Vanderley Santiago, irmão de Valdemiro Santiago, morre de Covid em São Carlos

Atendimento

De acordo com informações da prefeitura, Vanderley procurou atendimento no Centro de Triagem do Ginásio Milton Olaio Filho, local conhecido como “covidário”, e, posteriormente, foi transferido para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Santa Felícia, onde sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

O G1 apurou que o bispo vivia em São Carlos com a família há 7 meses. Ele testou positivo para a doença 2 dias depois de tomar a primeira dose da vacina contra Covid-19, em 16 de junho. Vanderley estava afastado dos cultos durante o tratamento.

Valdemiro Santiago (à esq.) e o irmão, Valderley Santiago (à dir.) — Foto: Reprodução/Facebook

No vídeo abaixo, saiba sobre a importância de continuar usando máscara e mantendo os cuidados necessários para evitar disseminação e contágio mesmo após a vacina:

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Vacina e Covid-19: Preciso usar máscara e evitar aglomerações mesmo depois de vacinado?

‘Feijão mágico’

O apóstolo Valdemiro Santiago vendia sementes que ele afirmava curar a Covid por valores entre R$ 100 a R$ 1 mil — mas a terapia não funciona nem tem nenhum respaldo científico.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga indícios de estelionato por parte do pastor nos vídeos disponibilizados incentivando fiéis a plantar as sementes por ele comercializadas. Na ação, o MPF afirma que os feijões não curam e são propaganda “enganosa”.

FONTE; G1