Estátua de Padre Cícero é reaberta para visitação em Juazeiro do Norte, no Ceará

Autor: admin
Data: julho 4, 2021

Monumento estava bloqueado para visitação devido ao agravamento da pandemia de Covid-19 na cidade.

A Colina do Horto onde está localizada a estátua de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, foi reaberta para visitação neste sábado (3).

O monumento que recebe fiéis de vários estados e que estava fechado para evitar aglomeração durante o isolamento social rígido na região doo Cariri. O horário de visitação é de 7h às 17h.

Estátua de Padre Cícero, no Horto, em Juazeiro do Norte, em imagem de arquivo — Foto: Gustavo Pellizzon/SVM

Estátua de Padre Cícero, no Horto, em Juazeiro do Norte, em imagem de arquivo — Foto: Gustavo Pellizzon/SVM

Para manter a segurança e evitar o contágio da Covid-19, os visitantes devem usar máscara e manter o distanciamento social. No local, foram instalados totens contendo álcool em gel para higienização das mãos.

História

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A construção da estátua aconteceu por um acaso. Em 1967, ano em que assumiu a Prefeitura de Juazeiro do Norte, o médico Mauro Sampaio mandou derrubar o chamado “pé de tambor”, uma árvore de Timbaúba, para construir uma antena de televisão. Porém, os devotos do Padre Cícero ficaram revoltados, pois, segundo a tradição oral, a árvore era um dos locais de meditação e refúgio do sacerdote.

Antes disso, no final do século XIX, já com suas ordens religiosas suspensas após o “Milagre da Hóstia” – controverso evento em que, ao dar eucaristia a uma fiel, o pão consagrado por Padre Cícero teria se transformado em sangue na boca da beata -, o aclamado santo popular já frequentava a Colina do Horto, antigamente chamada de “Serra do Catolé”. Lá, fazia seu retiro espiritual e iniciou a construção de uma igreja para Bom Jesus do Horto.

O projeto foi abandonado em 1904 por ordens da Diocese de Fortaleza. A edificação, de forma natural, foi ruindo até ser demolida no final da década de 1930. “Então, já havia sido profanado outro símbolo de fé”, conta a historiadora e pesquisadora Amanda Teixeira.200 vídeos

FONTE: G1