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Pedido foi feito por um anônimo. Investigação apontou que ele abrigou Lázaro em sua propriedade. Criminoso era suspeito vários crimes e morreu durante confronto com a polícia.
O desembargador Ivo Favaro negou um pedido de liberdade para o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 73 anos, denunciado por ajudar Lázaro Barbosa a fugir da polícia em Cocalzinho de Goiás. Lázaro morreu em confronto com policiais, após ser procurado por 20 dias seguidos.
O pedido foi feito por meio de habeas corpus (HC). O advogado de defesa de Elmi Caetano disse que este instrumento foi ingressado por um anônimo que não faz parte de sua equipe. Ele sempre negou envolvimento do cliente com Lázaro. O G1 não localizou a pessoa que entrou com o HC.
De acordo com o processo judicial, o fazendeiro continua preso desde 24 de junho. A defesa disse que tem um pedido de liberdade a ser analisado, que foi feito em sigilo.
O desembargador negou o pedido porque a pessoa apresentou apenas o número de Registro Geral (RG) do fazendeiro e deixou de apensar os dados da investigação. “Constata-se que o impetrante juntou apenas seu documento pessoal, o que impede analisar o presente”, escreveu o magistrado.
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“Friso não ser ônus do julgador, mas do impetrante, anexar a documentação para instruir o feito”, disse o desembargador na decisão.
De acordo com a sentença, publicada em 3 de julho, o autor do pedido alegou que dispensou demais informações porque “o que é público e notório dispensa comprovação”.
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Denúncia
A promotora de Justiça Gabriela Starling Jorge Vieira de Mello denunciou o fazendeiro por favorecimento pessoal, que é o crime de ajudar na fuga, e por posse ilegal de arma de fogo. A denúncia ainda não foi aceita pelo Judiciário para que ele se torne réu em ação penal.
Gabriela Starling também requisitou a instauração de investigação complementar do filho de Elmi Caetano, pois há indicativos de sua participação na fuga de Lázaro.
FONTE: G1