Postos de saúde devem funcionar 24h no Ceará e utilizar pontos próprios de oxigênio, recomenda Sesa

Autor: admin
Data: março 18, 2021

Conforme a Sesa, as duas medidas devem ocorrer em cidades onde os hospitais estejam em colapso.

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) recomendou, em documento divulgado nesta quarta-feira (17), que postos de saúde em cidades do Ceará com hospitais em colapso funcionem 24h e utilizem seus próprios pontos de oxigênio. O documento também orienta que seja considerada a possibilidade do uso de pontos de oxigênio presentes nas unidades nos casos de situações críticas nos hospitais.

Conforme a Sesa, as duas medidas devem ocorrer em cidades onde os hospitais estejam em colapso, com todos os leitos de enfermaria e UTI ocupados em razão da pandemia de Covid-19. A recomendação pede que os municípios atuem conforme o cenário local.

Novo lote de vacinas

O Ceará recebeu na manhã desta quarta-feira o 9º lote de vacinas contra a Covid-19. A carga contém 187.400 doses da CoronaVac, imunizante produzido no Brasil pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Com a nova remessa, o Ceará recebeu um total de 992.400 doses, nas seguintes datas:

Grupos prioritários

No Ceará, as vacinas são aplicadas em dois grupos prioritários da primeira fase da campanha: idosos com 75 ou mais e profissionais da saúde.

A secretária da Saúde Fortaleza, Ana Estela, afirmou na terça-feira (9) que a capital cearense está próxima de finalizar a primeira fase da vacinação. Pessoas dos grupos prioritários das fases seguintes já podem se cadastrar e aguardar pelo recebimento da dose.

A Secretaria da Saúde informou na terça-feira (16) que 56 cidades do Ceará já vão avançar para a segunda fase da vacinação, o que inclui idosos com 60 anos ou mais. A pasta, no entanto, não divulgou a lista das cidades.

Vacinas aplicadas

O Ceará já aplicou 602.702 doses desde que começou a receber os imunizantes. Desse total, 177.384 pessoas tiveram a aplicação da segunda dose. Apenas com a aplicação das duas doses a pessoa é considerada imune a casos gravos da Covid-19.

FONTE:G1