URGENTE!!! Pico na média móvel de óbitos por Covid-19 no Ceará deve ocorrer no fim de abril, projeta estudo

Autor: admin
Data: março 25, 2021

O platô — estabilidade no pico — da curva de óbitos foi projetado com base em dados como a taxa de contágio no estado, que depende, entre outros, do isolamento social.

O platô dos casos de óbitos na segunda onda de Covid-19 no Ceará, ou seja, a estabilidade após o pico, deve acontecer por volta do fim de abril de 2021, de acordo com uma projeção elaborada pelo professor André Lima Ferrer de Almeida, do Departamento de Engenharia de Teleinformática da Universidade Federal do Ceará (UFC).

A projeção leva em consideração dados como a taxa de contágio da doença no estado e outros dados históricos extraídos da plataforma IntegraSUS, da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, durante o período de 01/12/2020 até 01/03/2021. Os resultados da análise foram gerados pelo sistema de Monitoramento Preditivo (SIMOP).

Estudo estima que o platô de óbitos por Covid-19 no Ceará vai acontecer no fim de abril

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Estudo estima que o platô de óbitos por Covid-19 no Ceará vai acontecer no fim de abril

O Simop utiliza dinâmicas para obter resultados, e nesta análise os pontos considerados foram:

  • Impacto dos casos assintomáticos
  • Impacto da taxa de testagem
  • Evolução das hospitalizações
  • Impacto de saturação hospitalar
  • Impacto de subnotificação de óbitos

O professor, que é doutor em engenharia de teleinformática, explica que as curvas de infectados e de óbitos projetadas podem apresentar desvios para mais ou para menos devido ao lapso temporal entre o número de casos em investigação (não considerados no modelo) e o número de casos confirmados da doença até a data em que a projeção foi realizada (21/03/2021).

Curva projetada da média móvel de óbitos por Covid-19, no Ceará — Foto: André de Almeida/UFC

Curva projetada da média móvel de óbitos por Covid-19, no Ceará — Foto: André de Almeida/UFC

A disparidade entre os casos confirmados e casos registrados causa uma subnotificação dos números reais da pandemia no estado, o que também pode impactar na evolução da curva projetada.

“Além disso, as projeções consideram manutenção da taxa de transmissão atual durante o período estudado. Variações nesta taxa, para mais ou para menos (que, por sua vez, depende do grau de isolamento social), podem acarretar variações nos resultados”, complementa André de Almeida.

FONTE;G1